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Registros recuperados : 70 | |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
14/12/2022 |
Data da última atualização: |
14/12/2022 |
Tipo da produção científica: |
Resumo em Anais de Congresso |
Autoria: |
SCHERER, R. F.; BELTRAME, A. B.; KLABUNDE, G. H. F. |
Título: |
COMPARAÇÕES MORFOLÓGICAS E GENÉTICAS (GENOTIPAGEM E NÍVEL DE PLOIDIA) ENTRE DOIS NOVOS CULTIVARES DE BANANEIRA E O CULTIVAR QUE OS DERIVOU. |
Ano de publicação: |
2022 |
Fonte/Imprenta: |
In: CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA, 27., 2022, Florianópolis. Anais... Jaboticabal, SP: SBF, 2022. p. 1-4 |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
A cultura da banana apresenta uma grande importância econômica e social para o estado de Santa Catarina, tanto que o estado é o quarto maior produtor da fruta no Brasil, apresentando a terceira maior produtividade no país. A produção do estado em 2021 foi de cerca de 714.9 mil toneladas, que é cerca de 10% da produção nacional; e a produtividade média no estado foi de 29,5 t/ha. Apesar de haver milhares de variedades de importância agrícola no mundo, o mercado da banana no Brasil é baseado em principalmente dois subgrupos: Cavendish e Prata. Mesmo assim, há apenas, aproximadamente, 10 cultivares do subgrupo Prata e menos de 10 do subgrupo Cavendish registrados no país, no Registro Nacional de Cultivares do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (RNC - MAPA), resultando em uma baixa diversidade disponível à cadeia produtiva pra ambos subgrupos. Isto torna a cadeia produtiva frágil e suscetível a problemas bióticos ou abióticos que podem vir a atacar as poucas variedades dos dois subgrupos. Desta forma, é muito importante que os grupos de pesquisa para o melhoramento da banana lancem novos cultivares. As variedades de ambos subgrupos são triploides e apresentam consideráveis níveis de infertilidade (principalmente o subgrupo Cavendish), o que limita a formação de novos genótipos através de cruzamentos controlados. Nesse sentido, levando em conta a importância comercial/social dos cultivares gerados, a principal metodologia de melhoramento desses dois subgrupos de bananeira tem sido a seleção de mutantes espontâneos. Essa metodologia, normalmente, tem como vantagem a geração de genótipos com o fenótipo muito parecido com o da variedade da qual foi derivado, com destaque para a fruta ? garantido o nicho de mercado com um produto de ampla aceitação, porém, com o adicional de, pelo menos, uma nova característica de interesse à agricultura. Nesse sentido a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI) registrou, em parceria com dois bananicultores de Criciúma/SC, os cultivares SCS453 Noninha e SCS454 Carvoeira. O objetivo deste trabalho foi apontar as principais diferenças fenotípicas (morfológicas e genéticas) entre dois novos cultivares do subgrupo Prata, comparados ao cultivar do qual derivou (?Prata Anã?). As novas variedades apresentam diferenças fenotípicas quando comparadas ao cultivar do qual derivaram, cultivar Prata Anã. Dos 111 descritores morfológicos avaliados, quando comparado ao ?Prata Anã?, o cultivar SCS453 Noninha apresentou diferenças morfológicas em quatro descritores: Altura, comprimento da lâmina foliar, relação comprimento/largura da lâmina foliar e comprimento do pecíolo. Já o cultivar SCS454 Carvoeira não diferiu morfologicamente do cultivar Prata Anã, pelo menos de acordo com os 111 descritores internacionais avaliados. Porém, o 'SCS454 Carvoeira' foi mais produtivo (peso do cacho) que o cultivar Prata Anã, tanto no terceiro (20,5 Kg x 18,8 Kg) quanto no quarto ciclo (20,6 Kg x 16,7 Kg), além de ser mais resistente tanto para o complexo Sigatoka (cerca de 12%) quanto para o mal do Panamá, quando comparado ao cultivar Prata Anã. Por sua vez, o cultivar SCS453 Noninha, quando comparado ao ?Prata Anã?, também foi mais resistente ao mal do Panamá, porém, apresentou uma menor resistência ao complexo Sigatoka (cerca de 12%); quanto ao peso do cacho, foi menor no terceiro ciclo (16,2 Kg x 18,8 Kg) e não diferiu no quarto ciclo (17,4 Kg x 16,7 Kg). As análises em citômetro de fluxo indicam que as novas variedades são igualmente triplóides, não diferindo no nível de ploidia. Já em relação a genotipagem dos cultivares, foram detectados um total de 45 alelos SSR (média de 2,36 alelos/locus) em cada genótipo, porém, os marcadores não foram capazes de diferenciar os cultivares SCS454 Carvoeira e Prata Anã. Já o cultivar SCS453 Noninha diferenciou-se de ambos cultivares apenas por um locus SSR, Ma_3_90, o qual mostrou diferença nos dois ?alelos? amplificados. Apesar das diferenças fenotípicas importantes observadas entre os novos cultivares e o cultivar ?Prata Anã?, as avaliações genéticas não diferiram, com exceção para um locus SSR entre os cultivares SCS453 Noninha e Prata Anã. Sugere-se que pelo fato dos marcadores microssatélites estarem, normalmente, em região não codificante, eles não tenham coberto a região mutante do genoma nas quais as diferenças fenotípicas citadas estão. Já a citometria de fluxo permitiu confirmar a manutenção da mesma ploidia do cultivar de origem para os novos cultivares, o que normalmente ocorre na formação de novas variedades de bananeira através de mutações espontâneas. Os novos cultivares do subgrupo Prata são duas novas alternativas para a cadeia produtiva da bananeira e contribuem para o aumento da diversidade dentro deste subgrupo. MenosA cultura da banana apresenta uma grande importância econômica e social para o estado de Santa Catarina, tanto que o estado é o quarto maior produtor da fruta no Brasil, apresentando a terceira maior produtividade no país. A produção do estado em 2021 foi de cerca de 714.9 mil toneladas, que é cerca de 10% da produção nacional; e a produtividade média no estado foi de 29,5 t/ha. Apesar de haver milhares de variedades de importância agrícola no mundo, o mercado da banana no Brasil é baseado em principalmente dois subgrupos: Cavendish e Prata. Mesmo assim, há apenas, aproximadamente, 10 cultivares do subgrupo Prata e menos de 10 do subgrupo Cavendish registrados no país, no Registro Nacional de Cultivares do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (RNC - MAPA), resultando em uma baixa diversidade disponível à cadeia produtiva pra ambos subgrupos. Isto torna a cadeia produtiva frágil e suscetível a problemas bióticos ou abióticos que podem vir a atacar as poucas variedades dos dois subgrupos. Desta forma, é muito importante que os grupos de pesquisa para o melhoramento da banana lancem novos cultivares. As variedades de ambos subgrupos são triploides e apresentam consideráveis níveis de infertilidade (principalmente o subgrupo Cavendish), o que limita a formação de novos genótipos através de cruzamentos controlados. Nesse sentido, levando em conta a importância comercial/social dos cultivares gerados, a principal metodologia de melhoramento desses dois subgrupos de ... Mostrar Tudo |
Thesagro: |
Citometria de fluxo; Fenótipo; Genotipagem; Musa spp. |
Categoria do assunto: |
G Melhoramento Genético |
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Marc: |
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Mesmo assim, há apenas, aproximadamente, 10 cultivares do subgrupo Prata e menos de 10 do subgrupo Cavendish registrados no país, no Registro Nacional de Cultivares do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (RNC - MAPA), resultando em uma baixa diversidade disponível à cadeia produtiva pra ambos subgrupos. Isto torna a cadeia produtiva frágil e suscetível a problemas bióticos ou abióticos que podem vir a atacar as poucas variedades dos dois subgrupos. Desta forma, é muito importante que os grupos de pesquisa para o melhoramento da banana lancem novos cultivares. As variedades de ambos subgrupos são triploides e apresentam consideráveis níveis de infertilidade (principalmente o subgrupo Cavendish), o que limita a formação de novos genótipos através de cruzamentos controlados. Nesse sentido, levando em conta a importância comercial/social dos cultivares gerados, a principal metodologia de melhoramento desses dois subgrupos de bananeira tem sido a seleção de mutantes espontâneos. Essa metodologia, normalmente, tem como vantagem a geração de genótipos com o fenótipo muito parecido com o da variedade da qual foi derivado, com destaque para a fruta ? garantido o nicho de mercado com um produto de ampla aceitação, porém, com o adicional de, pelo menos, uma nova característica de interesse à agricultura. Nesse sentido a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI) registrou, em parceria com dois bananicultores de Criciúma/SC, os cultivares SCS453 Noninha e SCS454 Carvoeira. O objetivo deste trabalho foi apontar as principais diferenças fenotípicas (morfológicas e genéticas) entre dois novos cultivares do subgrupo Prata, comparados ao cultivar do qual derivou (?Prata Anã?). As novas variedades apresentam diferenças fenotípicas quando comparadas ao cultivar do qual derivaram, cultivar Prata Anã. Dos 111 descritores morfológicos avaliados, quando comparado ao ?Prata Anã?, o cultivar SCS453 Noninha apresentou diferenças morfológicas em quatro descritores: Altura, comprimento da lâmina foliar, relação comprimento/largura da lâmina foliar e comprimento do pecíolo. Já o cultivar SCS454 Carvoeira não diferiu morfologicamente do cultivar Prata Anã, pelo menos de acordo com os 111 descritores internacionais avaliados. Porém, o 'SCS454 Carvoeira' foi mais produtivo (peso do cacho) que o cultivar Prata Anã, tanto no terceiro (20,5 Kg x 18,8 Kg) quanto no quarto ciclo (20,6 Kg x 16,7 Kg), além de ser mais resistente tanto para o complexo Sigatoka (cerca de 12%) quanto para o mal do Panamá, quando comparado ao cultivar Prata Anã. Por sua vez, o cultivar SCS453 Noninha, quando comparado ao ?Prata Anã?, também foi mais resistente ao mal do Panamá, porém, apresentou uma menor resistência ao complexo Sigatoka (cerca de 12%); quanto ao peso do cacho, foi menor no terceiro ciclo (16,2 Kg x 18,8 Kg) e não diferiu no quarto ciclo (17,4 Kg x 16,7 Kg). As análises em citômetro de fluxo indicam que as novas variedades são igualmente triplóides, não diferindo no nível de ploidia. Já em relação a genotipagem dos cultivares, foram detectados um total de 45 alelos SSR (média de 2,36 alelos/locus) em cada genótipo, porém, os marcadores não foram capazes de diferenciar os cultivares SCS454 Carvoeira e Prata Anã. Já o cultivar SCS453 Noninha diferenciou-se de ambos cultivares apenas por um locus SSR, Ma_3_90, o qual mostrou diferença nos dois ?alelos? amplificados. Apesar das diferenças fenotípicas importantes observadas entre os novos cultivares e o cultivar ?Prata Anã?, as avaliações genéticas não diferiram, com exceção para um locus SSR entre os cultivares SCS453 Noninha e Prata Anã. Sugere-se que pelo fato dos marcadores microssatélites estarem, normalmente, em região não codificante, eles não tenham coberto a região mutante do genoma nas quais as diferenças fenotípicas citadas estão. Já a citometria de fluxo permitiu confirmar a manutenção da mesma ploidia do cultivar de origem para os novos cultivares, o que normalmente ocorre na formação de novas variedades de bananeira através de mutações espontâneas. Os novos cultivares do subgrupo Prata são duas novas alternativas para a cadeia produtiva da bananeira e contribuem para o aumento da diversidade dentro deste subgrupo. 650 $aCitometria de fluxo 650 $aFenótipo 650 $aGenotipagem 650 $aMusa spp 700 1 $aBELTRAME, A. B. 700 1 $aKLABUNDE, G. H. 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